quarta-feira, 24 de abril de 2013

Não importa, o saldo de gols do Império é sempre positivo!

Kim Joung-un e sua República Democrática da Coréia amargaram uma decepção com os atentados recentes na maratona de Boston, a atenção mundial voltou-se novamente para os EUA. E as ameças de ataques a seus vizinhos Coréia do Sul e Japão que apesar de de reforçarem suas das defesas não levaram muita fé em uma empreitada do vizinho do norte.

As sanções da ONU contra a Coréia do Norte, ao contrário do criminoso e irracional embargo americano a Cuba, ocorrem por razões de teste militares ocorridos a uns 6 ou 7 anos atrás. Infelizmente temos pouquíssimas informações sobre a Coréia, e parte das que chegam a nós vem bem deturpadas pelos grandes veículos de comunicação. Mas uma coisa me causou certo espanto, o excessivo militarismo do regime. Possui o terceiro maior exército do mundo e uma frota de caças e tanques expressiva. Compreendo perfeitamente que para um país sitiado armar-se até os dentes seja uma opção, as vezes a única forma possível de garantir sua autodeterminação. Entretanto gostaria de pegar o exemplo cubano, país igualmente pobre e isolado, conseguiu estabelecer outras prioridades para os gastos dos escassos recusos estatais. Não se precisa de um poderio que seja capaz de destruir o mundo um número x de vezes (até porque basta destruí-lo uma vez), mas apenas um contigente que torne trabalhosa e cara uma intervenção militar.

As Coréias nunca assinaram um tratado de paz, apenas um armistício. Mas é óbvio que Kim Joung-un pode ser inexperiente, mas não é burro, busca sim é negociar as sanções e mais ajuda humanitária.

Mas digamos que Coréia do Norte num momento de devaneio decidisse atacar a Coréia do Sul, Japão ou até EUA. Vamos colocar na balança as recentes ações das potencias imperialistas: Líbia, Afeganistão, Iraque, Orquestrou golpe da Venezuela... Isso só para falar de um período recente. O saldo de gols do Império Futebol Clube será sempre positivo.

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